( Resenha ) Perdão Mortal - Livro 1 da Trilogia O Clã das Freiras Assassinas de Robin LaFevers @VREditoras - Clã dos Livros

( Resenha ) Perdão Mortal - Livro 1 da Trilogia O Clã das Freiras Assassinas de Robin LaFevers @VREditoras

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V&R Editoras

Leia a sinopse, AQUI.

Resenha

Ismae cresceu sabendo ser amaldiçoada. Ela carregava no corpo manchas causadas pelo veneno tomado por sua mãe durante a gravidez e por ter sobrevivido, todos a tratavam como se tivesse sido gerada pelo próprio Deus da Morte. 

Acostumada aos maus tratos constantes do pai e de um quase marido, Ismae guardava um rancor profundo dos homens, tentando apenas ser aceita e entender seu papel no mundo. Porém as surpresas do destino  levaram-na até o convento de Saint Mortain, o santo padroeiro da morte e lá ela descobriu sua verdadeira vida.

Saint Mortian? O santo padroeiro da morte. Fui tomada por um tremor de desconforto. 

Ao chegar ao mosteiro, Ismae descobriu ser realmente uma das filhas de Saint Mortain, com obrigações e poderes especiais. Ela agora deveria ser treinada nas artes da luta, defesa, venenos, morte... 

- Como se serve à Morte? devo passar a vida recolhendo corpos numa carroça de cadáveres?A madre superiora piscou. 
- Nós realizamos o desejo de Mortains quando Ele quer alterar a trama do tecido da vida por algum própósito.

Se decidir ficar, você será treinada nas artes do Deus da Morte. Vai aprender mais maneiras de matar um homem do que imaginou ser possível. Vamos treiná-la a ser furtiva e astuta e desenvolver todo tipo de habilidade que assegure que nenhum homem jamais volte a ser uma ameaça para você.


Ismae passa alguns anos no mosteiro. Lá faz amigas valiosas e desenvolve novas habilidades. 
É mandada em algumas missões e mesmo nervosa, consegue ver a mancha da morte, marca deixada pelo santo para que saiba de que maneira a vítima deve morrer. Poucas são as noviças capazes de enxergar a mancha, o que demonstra que Ismae tem algumas habilidades mais desenvolvidas. 

Como uma assassina ainda com pouca experiência, Ismae se depara com alguns desafios, mas sempre retorna ao mosteiro após suas missões.

Porém quando Anne, duquesa da Bretanha corre grande perigo, Ismae é mandada junto com Gavriel Duval, um nobre bretão, para a corte. Ela deve fingir ser sua amante, descobrir quem é o traidor a serviço da França e matá-lo. 

Gavriel é um jovem nobre, bonito e honrado, que está determinado a proteger duquesa Anne das conspirações políticas e de um casamento que poderá destruir a Bretanha. 

A jovem assassina vai se deparar com desafios muito maiores do que pensava, com conspirações políticas perigosas envolvendo personagens inesperados e fazendo-a questionar sua independência e suas escolhas.

Ela também sente, pela primeira vez, uma forte atração por um homem, pelo qual alimenta um misto de admiração e dúvidas, já que Gavriel é um dos suspeitos de traição. 

Irritava-me estar penosamente consciente de todo movimento que ele fazia, desde remover a capa do ombro até retirar as luvas de couro. Suas mãos me fascinavam, e lembrei da sensação delas em minha cintura, esfregando meus braços. Forcei-me a olhar para o outro lado.

Insegura se deveria seguir seus instintos e seu coração, ou as ordens de sua superiora, Ismae vai amadurecer e fazer grandes conquistas.

Ambientado na França medieval, com fatos históricos reais como pano de fundo, o enredo de Perdão Mortal é muito bem amarrado e fascinante. Com aventura, fantasia, romance e emoção, a autora conseguiu fazer uma mistura esplêndida, toda narrada em primeira pessoa por Ismae.

Minha mente está cheia de adjetivos para definir Perdão Mortal que agora está entre os meus favoritos. 

Já estou contando os dias para a chegada dos outros livros, que contarão a história de outras duas noviças do convento.

Amei e recomendo!

Saiba mais sobre a trilogia AQUI.



4 comentários:

  1. E quando está previsto o lançamento dos outros livros?

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  2. Li o primeiro e me arrependi. Quando penso em mulheres assassinas penso em algo e quando li o livro vi outra coisa totalmente diferente. No livro 1 a protagonista é muito chata.. fica naquela de vai não vai. Algumas coisas tão bem na cara dela e ela fica moscando. É mais um livro sobre tramas politicas que realmente sobre assassinas. Sei lá tinha muita coisa que tava na cara desde o começo e ela só ficava enrolando. Me arrastei muito pra terminar só porque o livro era emprestado. E não tenho vontade nenhuma de ler o segundo.

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