( Resenha ) A Cadeira da Sereia de Sue Monk Kidd @editoraparalela - Clã dos Livros

( Resenha ) A Cadeira da Sereia de Sue Monk Kidd @editoraparalela

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Editora Paralela
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Sinopse

Uma história comovente da autora Do best-seller a vida secreta das abelhas Na abadia de santa Senara, cujo nome se originava de uma santa celta que fora uma sereia antes de ser convertida, existe uma cadeira encantada. Reza a lenda que quem tomasse o assento e fizer um pedido a Senara, será ouvido. Quando Jessie Sullivan precisa retornar à ilha para cuidar da sua mãe, deixando seu marido, Hugh, para trás, ela é forçada a encarar uma série e dúvidas sobre seu casamento. Apesar do amor cordial que sente pelo marido, ela se sente atraída pelo Irmão Thomas, um monge prestes a tomar seus votos solenes. Em meio ao mistério e os poderes da “santa Pecadora”, ela luta contra os desejos que parecem tomar conta de sua vida. Enquanto a liberdade que a ilha inspira parece falar com Jessie, seria ela capaz de deixar de lado a responsabilidade e o conforto do lar que criou ao lado de Hugh? Uma história comovente sobre a espiritualidade e as escolhas que precisamos fazer.

Resenha

"E se esse fosse o verdadeiro poder da cadeira - a capacidade de revelar as pessoas? E se ela pudesse resgatar os sentimentos mais proibidos de uma pessoa e os expusesse à luz do dia?"

O livro a Cadeira da Sereia nos conta a história de Jessie, uma mulher de 40 anos que está em um momento de busca de identidade, de objetivo. Sabe quando você não sabe mais o que anda fazendo com a sua vida? Aquele momento em que a rotina incomoda? Que o que você esperava estar fazendo quando pensava em futuro não é exatamente o que você está fazendo? Então, é neste momento confuso que Jessie se encontra no livro.
Sua filha acabou de ir para a faculdade e ela enfrenta a casa "vazia", e percebe que não existe mais um motivo para adiar a busca dos seus "sonhos", de um emprego que a faça se sentir completa. Ser mãe em tempo integral não é mais sua "profissão".


"Do lado de fora, os pneus do Volvo de Hugh subiram a calçada em frente à entrada da garagem. Ele bateu a porta do carro e o som reverberou pelas paredes. À medida que eu descia as escadas, percebi que os anos que havíamos vivido juntos acumulavam-se por toda parte, preenchendo a casa, e pareceu-me estranho como o amor e o hábito haviam se fundido tão intimamente moldando nossa vida."

Logo no início da história ela recebe um telefonema de uma amiga da sua mãe que informa que Nelle, mãe de Jessie, precisa da filha. Em um momento de surto, a mãe da protagonista corta o próprio dedo com um cutelo.

Jessie não costuma visitar a mãe. Desde que saiu da ilha para estudar, não retornou muitas vezes. O local traz lembranças do pai, pescador que morreu em um acidente de barco. A relação deles era bem próxima, sua morte deixou um vazio bem grande no coração da filha. Além disso, após a morte do pai, sua mãe que já era bem religiosa, ficou ainda mais obcecada.

O marido de Jessie, Hugh, é um psicólogo apaixonado pela esposa e filha. Apesar de ser um especialista no assunto, a pedido da esposa, Hugh não vai para ilha. Sua esposa acha melhor ir sozinha para verificar o estado de sua mãe, acredita que dessa maneira seria mais fácil descobrir o que está incomodando a senhora viúva.

Logo que chega na ilha, várias lembranças retornam para Jessie, algumas boas outras nem tanto. Em meio a esse turbilhão de emoções encontra a sua mãe em situação pior que a sua, perdida, mas fechada...


"O que está incomodando sua mãe ao ponto dela se mutilar?"


Sua mãe é voluntária, faz almoço para os monges do mosteiro, a abadia de Santa Senara. Sua casa fica próxima do local e até mesmo existe um portão que liga as duas propriedades para que Nelle não precisasse contornar todo o portão para chegar até a entrada principal.


"Seu nome se originava de uma santa celta que fora uma sereia antes de ser convertida. [...] Se os turistas tivessem sorte e a capela não estivesse fechada por um cordão de isolamento, poderiam tomar assento e fazer um pedido a Senara, a santa sereia. Por alguma razão, diziam que sentar-se na cadeira garantia que o pedido fosse ouvido. Pelo menos assim rezava a tradição. No fim, tornou-se uma atração turística, como jogar moedas numa fonte para ter um desejo atendido, mas, de vez em quando, via-se um peregrino de verdade, alguém em cadeira de rodas saindo da balsa, ou puxando um pequeno tanque de oxigênio."

Até que em um certo dia, Jessie conhece irmão Thomas, jovem monge que entrou para o mosteiro depois da morte de sua esposa que estava grávida da sua primeira filha.
A atração é instantânea de ambas as partes.
Em A Cadeira da Sereia vemos Jessie em busca de respostas para o motivo do transtorno de sua mãe, além de encontrar a energia para continuar sua própria vida, se debatendo entre a liberdade inspirada pela ilha e a responsabilidade de uma vida inteira. A inspiração que nos motiva viver cada dia.

Este livro foi adaptado, o filme tem o mesmo título do livro. Porém aqui no Brasil o título foi alterado para "A Sereia e o Monge". 
Com a seguinte sinopse: "Jesse é uma mulher casada que precisa voltar para sua antiga cidade para ajudar sua mãe que está doente. A partir daí, Jesse viverá várias experiências que irão fazer com que ela descubra segredos sobre o passado da sua família."


                                    Capa do Filme

Capa Original

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