( Resenha ) Perfumes de Paris de Sayonara Salvioli - Livro 1 da Coleção Amores Proibidos @primaveraeditor - Clã dos Livros

( Resenha ) Perfumes de Paris de Sayonara Salvioli - Livro 1 da Coleção Amores Proibidos @primaveraeditor

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Resenha



Perfumes de Paris é o primeiro volume da Coleção Amores Proibidos. Com enredos que ocorrem em vários lugares do mundo, propícios para o afloramento de um romance. 

“Paris é o centro do mundo. E, apesar do inebriante exterior, é uma atmosfera de ar quente que me envolve alma e corpo.”



Charlotte Emanuelle Dubois Grasse de Chermont é a única herdeira da Chermont Parfumerie, de propriedade de seu avô, ainda vivo, Armand de Chermont, Marquês de Broc e Conde de Grasse.


Uma mulher excêntrica, de alma aventureira, romântica e extremamente observadora. Residente na belle époque de Paris, no ano de 1894. Dona de uma imaginação muito fértil, lembra sempre das palavras sábias do pai, Eugène, que a ensinou valiosas lições. 

“... o amor pode ser como o ar: nós não o vemos, ele não nos responde com clareza, mas se renova em nosso resfolegar de vida, que se repõe sempre que alguém nos ama de verdade.”

Mesmo aos vinte e sete anos de idade, beirando os trinta e apesar dos esforços de seu avô em encontrar para ela um bom partido, Charlotte ainda não havia se casado. Por isso, era rigidamente criticada pela sociedade parisiense, que a via com maus olhos.

No entanto, mantinha-se feliz com sua liberdade e satisfeita com a vida desregrada. Aproveitava as belas noites de Paris, apreciando o mundanismo sem afetar-se e então registrando os melhores momentos em seu diário.


“Para mim, existem poucos prazeres na vida como o meu momento de ofertar fragrâncias novas ao mundo.”

O gosto de Charlotte pela perfumaria veio da cidadezinha medieval de Grasse, repleta de campos floridos. Ela era apaixonada por seu ofício como perfumista. 

Em alguns momentos o leitor é levado ao passado, antes mesmo de Charlotte ter nascido, quando sua avó Diane e seu avô Armand se conheceram. Uma camponesa e um nobre, que lutaram contra tudo e contra todos, para viver um amor proibido. 

Ao se deparar com Pierre, um pintor que fazia parte da Sociedade dos Artistas Anônimos, Charlotte viverá um grande amor. E com esse amor ela passar por situações semelhantes as que seus avós enfrentaram no passado. 

“... ele, de alguma forma, chegou para mim como um presente de Natal neste inverno!”
Um romance com uma carga alta de sensibilidade, que inebria o leitor desde a primeira página. Narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista da protagonista Charlotte, que descreve tudo ao seu redor de forma calorosa e quase palpável. 

A escrita da autora é detalhista a ponto de transportar o leitor para dentro da trama, colocando-o diante de um belíssimo cenário. Li em uma sentada só, e estou ansiosa para ler os próximos livros. 

Os personagens são cativantes, espirituosos, construídos com delicadeza. A capa é linda, condiz perfeitamente com o enredo. A diagramação encantadora. 

Dou cinco estrelas e recomendo para quem, assim como eu, aprecia romances de época.


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