Editora Contexto
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Resenha
"Sangue.Toda essa história é permeada de sangue. Sangue de rapazes derramado nos campos de batalha; sangue de civis - velhos e jovens, homens e mulheres - que escorreu na sarjeta de cidades, em vilas e aldeias pela Europa; sangue de milhões de pessoas dizimadas no progroms e campos de extermínio do Holocausto."
A ideia de sangue permeia esta história: a crença nazista, que hoje nos parece absurda e imoral, na existência de um "sangue bom", uma substância preciosa que deveria ser buscada, preservada e multiplicada. O contraponto inevitável dessa ideia era o "sangue ruim", que deveria ser identificado e cruelmente erradicado.
Ingrid Von Oelhafen é a filha alemã de uma guerra baseada no sangue e impregnada dele. Ela nasceu no ano de 1941, em meio à Segunda Guerra Mundial e acompanhou os seus desdobramentos, enquanto vivia sob a sombra de sua brutal e ainda mais duradoura cria, a Guerra Fria. Assim como outros milhões de homens e mulheres, foi vítima da obsessão de Hitler por sangue.
"Porque eu sou filha do Lebensborn."
Lebensborn é uma antiga palavra alemã que foi deformada e distorcida nas fornalhas linguísticas do nacional-socialismo e assumiu um sentido perturbador e inigualável dentro do vocabulário amplo e bizarro do Reich de Hitler. A busca de Ingrid Von Oelhafen por quem é, e por quem foi, também a obrigou a entrar em uma viagem psicológica para investigar tudo o que sabia na vida. Afinal, nunca foi de se abrir emocionalmente, pois passou a vida inteira tentando reprimir seu verdadeiro ser, tentando sujeitar os seus sentimentos às circunstâncias nas quais cresceu, bem como às necessidades dos outros.
"Lebensborn. A palavra atravessa minha vida como o sangue que me corre nas veias; um rio poderoso, cheio de mistérios, cujos curso e percurso não são vistos a olho nu."
O programa Lebensborn, criado por Heinrich Himmler, foi responsável pelo rapto de cerca de meio milhão de crianças por toda a Europa. Deste modo, Erika Matko tornou-se
Ingrid Von Oelhafen, depois de ter sobrevivido a circunstâncias extremas e enfrentado muitas ironias do destino.
Um livro histórico sobre o nazismo, repleto de hostilidade. Narrado em primeira pessoa é um relato pessoal de Ingrid Von Oelhafen, descrito de forma clara.
A capa é ótima, está diretamente relacionada a história. A diagramação é simples e condizente, com datas e fotografias. A revisão é ótima.
Dou cinco estrelas e recomendo!!!
eu gosto desses livros pra estudo então claro que eu gostaria de lê-lo
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