Companhia das Letras
Leia a sinopse AQUI.
Naquele ano, o herdeiro escolheria suas primeiras graças, jovens que viveriam a seu dispor. Cada província tinha o direito de enviar uma garota para competir por essa honra. A família Tessaro, escolheu sua filha Serina.
Se ela fosse escolhida, moraria em Bellaqua, num lindo palácio pelo resto de seus dias. Nunca teria que trabalhar em uma fábrica de tecidos como a mãe ou se tornar uma criada como a prima. Nem seria obrigada a casar com o homem que pagasse por sua mão.
Serina nunca passaria necessidade e sua família estaria sempre muito bem provida. A irmã, Nomi teria uma vida melhor, apesar de sua relutância. Caso fosse sua aia, poderia sair de Lanos também.
Serina e Nomi eram como quaisquer outras filhas na fria cidade industrial de Lanos. Mas Serina tinha sua beleza e Nomi tinha seu segredo.
Nomi sempre achou estranho que os superiores e seus herdeiros escolhessem três graças a cada três anos, em vez de fazerem uma seleção anual. Mas o processo envolvia o país inteiro, com magistrados passando meses analisando as candidatas de suas províncias e o superior organizando inúmeros bailes e eventos para exibir as escolhidas.
A última graça escolhida pelo herdeiro acabou sendo Nomi, para a surpresa de Serina, que rapidamente interveio acreditando que tinham cometido um erro. Todavia, uma garota que odiava tudo relacionado às graças e ao que representavam, tornou-se uma delas.
Nomi não se sentia lisonjeada. Estava apavorada. Havia sido enviada para servir Serina, não ele. Era para aquilo que tinha se preparado durante todos aqueles anos, enquanto a irmã aprendera a dançar e tocar harpa.
Uma história fantástica, que me surpreendeu com suas reflexões feministas e de empoderamento. Narrado em primeira pessoa intercala entre os pontos de vista de Serina e Nomi, que são completamente o oposto uma da outra.
A capa é linda, com letras douradas em relevo baixo que chamam a atenção na primeira vista. A diagramação é delicada e a revisão é exemplar.
Dou cinco estrelas e recomendo!!!
Se ela fosse escolhida, moraria em Bellaqua, num lindo palácio pelo resto de seus dias. Nunca teria que trabalhar em uma fábrica de tecidos como a mãe ou se tornar uma criada como a prima. Nem seria obrigada a casar com o homem que pagasse por sua mão.
Serina nunca passaria necessidade e sua família estaria sempre muito bem provida. A irmã, Nomi teria uma vida melhor, apesar de sua relutância. Caso fosse sua aia, poderia sair de Lanos também.
“— Nada deveria estar além do nosso alcance. Esse é o ponto. — Nomi disse.”
Nomi sempre achou estranho que os superiores e seus herdeiros escolhessem três graças a cada três anos, em vez de fazerem uma seleção anual. Mas o processo envolvia o país inteiro, com magistrados passando meses analisando as candidatas de suas províncias e o superior organizando inúmeros bailes e eventos para exibir as escolhidas.
“Pelo resto da noite, Nomi esperou, com os olhos fixos nas portas abertas, se perguntando quando seu mundo acabaria.”
A última graça escolhida pelo herdeiro acabou sendo Nomi, para a surpresa de Serina, que rapidamente interveio acreditando que tinham cometido um erro. Todavia, uma garota que odiava tudo relacionado às graças e ao que representavam, tornou-se uma delas.
Nomi não se sentia lisonjeada. Estava apavorada. Havia sido enviada para servir Serina, não ele. Era para aquilo que tinha se preparado durante todos aqueles anos, enquanto a irmã aprendera a dançar e tocar harpa.
Logo, ela não estava pronta para assumir aquele papel. Ambas seriam forçadas a se adaptar aquela nova fase de suas vidas. Seria ainda mais difícil do que sequer imaginavam.
“Ela odiava tudo aquilo. A ostentação. O silêncio. Os sorrisos falsos que as mulheres carregavam mesmo ali.”
A escrita da autora é fluída e envolvente. Os personagens são muito bem construídos.
Dou cinco estrelas e recomendo!!!
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