Perdida
Carina Rissi
Verus Editora
Sinopse
Sofia vive em uma metrópole, está habituada com a
modernidade e as facilidades que isto lhe proporciona. Ela é independente e tem
pavor a menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são os que
os livros lhe proporcionam. Mas tudo isso muda depois que ela se vê em uma
complicada condição. Após comprar um novo aparelho celular, algo misterioso
acontece e Sofia descobre que está perdida no século XIX, sem ter ideia de como
ou se voltará. Ela é acolhida pela família Clarke, enquanto tenta
desesperadamente encontrar um meio de voltar para casa. Com a ajuda de
prestativo Ian, Sofia embarca numa procura as cegas e acaba encontrando algumas
pistas que talvez possam leva-la de volta para casa. O que ela não sabia era
que seu coração tinha outros planos...
Resenha
O livro começa
tranquilo, parece um diário bem morninho...de uma mulher moderna, resolvida e
competente mas que tem um chefe chato. Uma mulher que tem a fala cheia de
gírias e nelas demonstra seu descrédito com o amor, só acredita quando ele acontece nas páginas de
seus livros .
Então tudo dá
uma reviravolta, quando ela perde seu celular, que era praticamente sua vida, indo literalmente por água abaixo ... a
história muda quando ela vai a procura de um novo e nele encontra muito mais
que um aparelho, nele encontra tudo que
precisa para a sua vida.
Entra em uma
loja, onde uma vendedora muito especial lhe vende um celular com tudo que Sofia
quer e ainda em promoção. Apesar de estranhar a loja e a vendedora, Sofia leva o
aparelho, pois está muito desesperada para
se conectar de novo a sua vida e logo quer usá-lo. E é aí que a mágica acontece.
Por meio do celular ela é transportada
para o ano de 1830. Sem roupas adequadas e muito transtornada, sem acreditar no
que lhe está acontecendo, logo encontra Ian ou foi ele que a encontrou?
“Fechei os olhos e os apertei bem forte, rezando para que, quando os abrisse novamente, tudo voltasse ao normal. Então ouvi um barulho. Abri os olhos rapidamente. Avistei um homem em cima de um cavalo marrom claro vindo em minha direção. Estreitei os olhos para entender o que estava vendo... Olhei para o homem, completamente confusa. Suas roupas eram muito esquisitas e antigas. Muito, muito antigas! Vestia um casaco escuro e comprido, um colete sob ele, gravata — ou talvez fosse um lenço branco amarrado no pescoço — e botas pretas na altura dos joelhos. Ele estaria indo para alguma festa à fantasia? Ou um casamento temático, talvez?”
Um
cavalheiro num cavalo, que lhe acolhe em sua casa. Um bom partido para
qualquer época e além de lindo, fofo, educado, (não tem como
não se apaixonar) ele vive o conflito de ter que se casar logo, para ter uma
família para sua irmã. Sofia se vê presa à esse século e não sabe como voltar,
apenas recebe pistas que vão lhe indicando que está no caminho certo mas demora
a perceber do que se trata realmente.
“Nossa! Ele se inclinou pra mim! Como se eu fosse uma mocinha indefesa. Como se eu realmente fosse uma donzela do século retrasado e ele fosse...
Foco! Comandei a mim mesma.
Eu tinha um grande problema. Precisava encontrar muitas respostas. Precisava pensar no que ela havia me dito, palavra por palavra, e tentar encontrar qualquer coisa útil.”
Nesse tempo em
uma busca de um meio para voltar para casa, muitos episódios engraçados que são
simples na vida moderna, viram desafios para Sofia que não se dá por vencida e
arruma um jeitinho de incorporá-los ao século 19. E os dois se veem cada vez
mais envolvidos. Sofia fica divida não sabe que sentimento forte é esse, mas
não quer nutri-lo, pois ela não pode ficar, logo voltará para casa. Ian, desde
a primeira vez que se viram, sente o mesmo por essa mulher tão diferente das
outras, cheia de atitude, que tem uma fala engraçada, destemida e audaciosa, mas
ao mesmo tempo simples e cativante. Sofia
tenta, mas não tem mais como fugir do amor que os une. Mas e agora? Seu
trabalho, sua casa, sua melhor amiga as esperam e sabe que seu tempo com Ian
está acabando...
Adorei, já está na minha lista!
ResponderExcluirPerdida - Carina Rissi tem os elementos que podem virar filme.Já assisti alguns parecidos.
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