Clã : Conta pra gente como você começou a escrever.
Yeda : Eu
comecei a imaginar a história há cerca de um ano e meio. Não tinha muito certo
na cabeça o que iria fazer com ela. Talvez escrever um roteiro de cinema ou tv.
Coincidiu que, quando estava finalmente com a história toda na cabeça, teve um
feriado que emendou Natal e ano novo, daí fiquei dez dias seguidos escrevendo.
Foi então que decidi que seria um livro, um romance. E decidi que iria escrever o
melhor livro possível - um livro que EU gostasse de ler.
Clã : Você escreveu em 10 dias?
Yeda: Escrevi a
maior parte em dez dias. No mês seguinte,quis inscrever num concurso que
precisava ter um mínimo de paginas, então inclui mais duas situações no livro.
Nos meses
seguintes, fiquei lapidando o texto, como se fosse uma pintura, uma obra de
arte, e essa foi a parte mais difícil. O processo todo de lapidação, o extremo
cuidado nos desfechos, nas construções.
Com minha
experiência na publicidade, escrevi de forma simples e direta. O livro é muito
objetivo, com frases curtas, mas tem emoção de sobra. O que todos dizem, sem
exceção, é que o livro prende a atenção. Essa foi uma preocupação minha: que
ele não fosse um livro CHATO.
A historia tem surpresas, reviravoltas e a forma como descrevo o sentimento dos
dois ficou bem interessante, porque isso acontece naturalmente.
O plano
deles não é se envolver, mas a coisa sai dos trilhos e eles são muito
diferentes um do outro.
No começo
achei que o personagem da Vera, que é diferente de tudo (pela cultura,
inteligência) seria o mais fascinante, mas os leitores tem se encantando mais
pelo recreador.
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