( Resenha ) Dark House de Karina Halle @UnicaEditora - Clã dos Livros

( Resenha ) Dark House de Karina Halle @UnicaEditora

Compartilhe:
Única Editora

Clique na capa e compre o livro na Submarino

Sinopse

Há sempre algo fora do normal em Perry Palomina. Embora ela esteja vivendo uma crise ao passar pela síndrome pós-faculdade, assim como qualquer garota de vinte e poucos anos, ela não é o que chamaríamos de comum. 

Perry possui um passado que prefere ignorar, e há também o fato de que ela consegue ver fantasmas. Tudo isso vem a calhar quando se depara com Dex Foray, um excêntrico produtor que está trabalhando em um webcast sobre caçadores de fantasmas. 

Dex, que se revela um enigma enlouquecedor, arrasta Perry para um mundo que a seduz e ameaça sua vida. O farol de seu tio é pano de fundo de um mistério terrível, que ameaça a sanidade da moça e faz com que ela se apaixone por um homem que, como o mais perigoso dos fantasmas, pode não ser o que parece.


Resenha


De certa forma, ao lidar com os mortos, eu nunca havia me sentido tão viva.

O livro Dark House vai contar a história de uma jovem de 22 anos que se chama Perry Palomino. Formada em publicidade, mas com vários outras qualificações no currículos. Tantas que parece que sua vida é pura agitação. A jovem já fez aulas de dublê, sabe tocar guitarra, sabe lutar caratê, além de vários outros cursos que fez com a intenção de encontrar onde estava o seu lugar na sociedade.

Perry desde pequena sofre com problemas relacionados a auto estima, além dos costumeiros entre as jovens que é não gostar de seu físico, a jovem teve problemas psicológicos. Quando criança tinha vários amigos invisíveis e conversava muito sozinha, assustando várias vezes seus familiares. Mas isso passou quando seus pais a colocaram em um tratamento psiquiátrico.

Sabe, não tornei a vida fácil para minha família. Apesar da minha criação relativamente normal, eu sempre fui uma "criança problema" de certa forma. Quando eu era nova, ainda com apenas um dígito de idade, tinha um monte de amigos imaginários (e inimigos também, o que é bem assustador). Ok, na verdade eu achava que eles eram reais (meu cavalo imaginário, Jeopardy, era o mais legal), mas acontece que eu tinha uma imaginação extremamente fértil, e meus amigos não eram reais no fim das contas. Meus pais surtaram por causa disso e me mandaram para vários tipos de psicólogos para encontrar alguma "cura".

Para ser honesta, eu não me lembro muito bem desse tempo. Talvez esteja tudo reprimido. Eu não sei, mas o que quer que tenham feito comigo funcionou. Meu cavalo fugiu e nunca mais voltou, e meus pais se acalmaram.

Na adolescência utilizou drogas e teve problemas de relacionamento com os colegas de classe. Como sempre foi mais gordinha que as demais alunas, sofreu com o bullying. Assim ela cresceu, mas ainda tem resquícios desse passado turbulento e não é uma das pessoas mais sociáveis.

Perry vive uma vida tranquila, o que para ela é uma tortura, trabalhando como recepcionista de uma empresa. Sua vida sofre um agito quando a família vai visitar o irmão de seu pai, no feriado. Durante uma noite, ela resolve dar uma olhada no velho farol, localizado na propriedade do seu tio. O que não esperava era encontrar com um rapaz suspeito e ter uma noite de susto completo.

Existe toda uma história envolvendo o farol e que deixa qualquer um com receio de entrar naquele local, até mesmo durante o dia. Porém isso não impede a corajosa protagonista de arrombar a janela para dar uma olhada. Só que logo ao entrar, toda a áurea do ambiente faz com que ela perceba que não foi uma boa ideia e, ao tentar sair ela acaba se chocando com outra pessoa, o rapaz citado anteriormente, que ela descobre se chamar Dex. Assim como ela, Dex, só queria averiguar a história que era contada sobre o farol, então ambos entram em um acordo de fazer a busca juntos e gravar o ocorrido.

Não era uma decisão difícil. Na verdade, acho que 99,7% das pessoas em seu perfeito juízo teriam escolhido a primeira opção e seguido felizes com as suas vidas, mas por algum motivo bizarro achei que talvez, assim, só por acaso, eu poderia subir as escadas cheias de algas com esse estranho para o covil de um terror inimaginável. Sabe, apenas porque era uma alternativa mais interessante.

Não vou contar mais detalhes sobre o farol para não estragar a leitura, mas o resultado das filmagens vira assunto para postagens no blog da irmã de Perry, a adolescente de 15 anos, Ada. Além de instigar a empresa onde Dex trabalha dar uma chance para um programa envolvendo eventos sobrenaturais.

Depois de receber a proposta de Dex para voltar ao farol e gravar realmente algo para apresentar para o chefe dele, Perry procura por vestígios desse cara misterioso na internet e a partir daí a atração por ele fica sempre ali na porta para aparecer.

Dex é um personagem enigmático, uma hora engraçado, outra fechado. Uma hora parece estar interessado em conhecer Perry, outra parece ser alguém que planeja coisas por trás. Apesar dos pesares, eu gostei da presença dele na história.

Havia uma sombra áspera de barba malfeita em suas bochechas, mas o cavanhaque estava bem aparado, assim como o bigode. Ele tinha um nariz bonito e reto, que acompanhava as salientes maçãs do rosto. Olheiras suaves borravam o canto de seus olhos, o que aumentava a intensidade deles. Ah, esses olhos. Eram ainda mais penetrantes com aquelas sobrancelhas baixas e a permanente marca de expressão entre elas. Não parecia que ele estava olhando para mim, mas através de mim.

Assim o livro que tem história narrada em primeira pessoa, pela Perry, vai contar sobre a aventura da protagonista e o rapaz misterioso em busca da verdade sobre o velho farol.



Em Dark House a  ação demora um pouco para começar, levou mais da metade do livro para que eu ficasse com aquela sensação de correria e suspense. Além disso, a capa traz a frase "Experimente o terror", me deixando cheia de expectativas, que não foram atendidas.

Geralmente é isso o que acontece quando começamos ler um livro com expectativas elevadas do que vamos encontrar na história.

Dark House fala mais sobre os dramas enfrentados por Perry do que o suspense em geral. Mas a história foi interessante e teve um final com um quê de continuação.


Capa original



Um comentário:

  1. Curiosa!
    Gosto de personagens como o Dex que deixa sempre aquele mistério de ser ou não confiável e fiquei muito interessada na leitura mesmo a nota tendo sido baixa pelo possível romance que apresenta. Primeiramente achei que ela fosse se apaixonar por um fantasma então pensei logo em A Mediador, mas quando continuei a leitura da resenha vi que não é bem o caso, mas mesmo assim continuei bem interessada, ainda mais para descobrir qual é a história desse farol! :D
    Estante de uma Fangirl

    ResponderExcluir

Post Bottom Ad

test banner