( Resenha ) Hudson - Livro 4 da Série Fixed de Laurelin Paige @EditoraRocco - Clã dos Livros

( Resenha ) Hudson - Livro 4 da Série Fixed de Laurelin Paige @EditoraRocco

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Editora Rocco

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Resenha




Esta resenha contém spoiler dos livros anteriores. 



Hudson, livro 4 da Série Fixed, vem nos trazer a história dos 3 livros anteriores pelo ponto de vista de Hudson. 

O enredo, de maneira geral, já é conhecido de quem leu os livros anteriores, mas nos traz alguns detalhes, preenche muitas lacunas e nos permite conhecer Hudson, um personagem fascinante, de verdade. 
A relação difícil, cheia de paixão e problemas de Hudson e Alayna está presente em todo o enredo, mas o envolvimento de Celia em toda a trama merece um destaque.


A parceria doentia de Hudson e Celia começou tempos atrás, quando ele resolveu fazer uma de suas experiências com ela, e isso é relatado com alguns detalhes. 
(...) Essa era a parte favorita de minhas experiências - criar um plano. Minha frequência cardíaca dava um pulo com a emoção.
Em algum momento ele sente-se culpado e acaba contando-lhe o que fez e porque o fazia. A partir de então, Celia se transforma em parceira de seus jogos doentios de manipulação. Os dois juntos planejam e executam algumas experiências com outras pessoas. Porém eles nunca se envolveram um com o outro, e isso é muito claro. Hudson não sente nada por ela, o que parece deixá-la frustrada.

Ela é rancorosa e má, e enquanto ele parece não ter sentimentos, e manipula as pessoas em seus jogos, com o intuito de observar as reações, ela parece ter prazer com os sofrimentos causados. 

Após algum tempo, Hudson acaba procurando tratamento, mesmo ainda resistindo. Passa a se dedicar mais ao trabalho e se afasta de Celia, que sempre o convida para outros jogos e manipulações. Mas em um certo dia, ele encontra Alayna e fica absolutamente fascinado, só que Celia estava ao seu lado e observando tudo, acaba por envolvê-lo em uma trama onde Alayna e seus problemas de comportamento obsessivo do passado, se tornam alvo dos jogos e experiências de ambos.
(...) Isso era absolutamente louco e nada parecido com algo que eu tivesse feito antes, mas havia alguma coisa naquela mulher. Alguma coisa que eu não entendia. E eu não conseguia sufocar o desejo de conhecê-la.
Mas Hudson apesar de relutar, já que além de não querer mais participar de nada, ainda percebia que Alayna lhe despertava sentimentos que ainda desconhecia, acaba cedendo para não deixar a moça desprotegida nas garras de Celia.
Eu me importo com o que Celia pode e vai fazer com ela. Minha proteção só pode ser eficaz se eu me mantiver no curso.
Dai em diante a história dos livros se desenrola e vemos um Hudson que fica entre a mulher que o conquista rapidamente, fazendo-o sentir-se como nunca foi capaz antes, e a manipuladora e louca Celia, que trama para atrapalhar e quebrar a jovem Alayna.
Desta vez é diferente porque, pela primeira vez, eu não estou interessado nas emoções de outra pessoa, mas sim nas minhas próprias emoções.
Adorei ver o lado de Hudson e perceber que apesar de errado em seu passado, ele se esforçou para não errar tanto com Alayna e se arrependeu de muito do que fez. Sofreu e lutou por ela, por quem se apaixonou de verdade, mesmo em muitos momentos pensando que não a merecia. 
- ( ... ) Eu sou um homem que consegue o que quer. E eu quero você.
Esta, porém, parece ser a única maneira pela qual posso tê-la. Numa cama. Com o meu corpo. Porque não tenho mais nada para dar. Não tenho mais nada que eu possa compartilhar com ela. O querer estar com ela em outro lugar é fantasia, um impulso bobo que deve ser controlado.

Os dois juntos são intensos, desde o começo da história. Hudson e Alayna são um casal que me conquistou e do qual nunca vou esquecer. 
(...) Mas quando ela envolve uma perna ao redor da minha, quando ela inclina os quadris contra mim, esfregando-se contra meu pau duro, então não tenho escolha a não ser continuar. Ela é como uma montanha-russa. Uma vez que você começa, tem que ficar lá por todo o passeio.
Os dois são apaixonados e tão cheios de problemas a enfrentar, mas lutam muito um pelo outro apesar dos obstáculos e nos dão ótimas cenas eróticas, diálogos interessantes, uma boa dose de drama e perdão.
Com Alayna porém eu me importo. Não quero que ela conheça meus segredos. Quero protegê-la desse meu lado hediondo. Quero. Vou protegê-la.
Terminei a leitura amando ainda mais Hudson e perdoando-o, mas o ódio que tenho de Celia ficou maior, mesmo sabendo que a culpa de boa parte de sua loucura, seja das atitudes de Hudson. Alayna é uma personagem da qual gosto muito, pois apesar de todos os problemas, ela é realista e luta para não cair novamente em seus comportamentos obsessivos.

Não se enganem pensando que Hudson é fraco ou submisso, oh NÃO. Ele é forte, decidido e absoluto em muito do que faz, porém entra no jogo, para não deixar Alayna na mira de Celia acreditando que ela teria algum código de honra, o que não acontece, fazendo-o no final, tomar algumas atitudes para proteger Alayna.

O livro é todo narrado em primeira pessoa por Hudson e intercala os capítulos no passado e no presente, nos permitindo acompanhar seu fascínio por Alayna e seus erros e esforços do passado.

As capas da série são lindas e seguem o mesmo padrão. As edições da coleção violeta tem a lateral das páginas coloridas em um rosa muito bonito. 

Amei e recomendo para quem já leu os demais livros da série Fixed.

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Um comentário:

  1. Sou apaixonada pelo Hudson e já providenciei o meu exemplar, pois li os três volumes e amei. Tb indico

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