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( Resenha ) Ninguém Nasce Herói de Eric Novello @eric_novello @editoraseguinte

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Editora Seguinte
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Leia a sinopse AQUI.

Resenha 

Ninguém Nasce Herói é o primeiro romance do brasileiro Eric Novello a ser publicado pelo Selo Seguinte, da Cia das Letras. 

Nas páginas do livro, vamos conhecer Chuvisco, um jovem revolucionário e seus amigos Cael, Amanda, Gabi, Pedro e Júnior. Juntos eles formam um grupo interessante e extremamente heterogêneo, que nos mostra o verdadeiro significado da palavra amizade e aceitação. Uma combinação perfeita: brancos, negros, heterossexuais, homossexuais, religiosos, ateus... Para eles nada disso importa. 
(...) Mulheres e homens negros, nordestinos, homossexuais, ateus, transexuais, pesquisadores, jornalistas, ... (...) Para os fundamentalistas, o outro era sempre o inimigo. E o inimigo merecia a morte.
A história acontece em um Brasil do futuro, onde o Escolhido, um fundamentalista religioso, governa com mãos de ferro, muita violência e nenhuma tolerância. Uma verdadeira ditadura fundamentalista.

Chuvisco e seus amigos encontraram uma maneira de resistir e tentar mudar seu futuro, abrindo as mentes de tantos quanto puderem, com uma simples atitude, distribuindo livros proibidos. Só que mesmo essa tarefa que pode parecer tão inofensiva, os expões a perigos reais, pois a Guarda Branca é violenta e não tem limites.

Porém Chuvisco vê uma grande covardia acontecendo e acaba se envolvendo para proteger um inocente. A partir dai, percebe que só a distribuição de livros não será suficiente para combater o preconceito, a repressão e a violência. 

Ninguém nasce herói nos mostra que mesmo aqueles que nunca sonharam em ser heróis, podem tomar atitudes heroicas, quando começam a se importar de verdade. 
Além de Pedro, estão lá Gabi e Amanda, que acabou decidindo vir. Junto com Cael, são minhas quatro pessoas favoritas no mundo. Amigos por quem daria a vida se fosse preciso. Por quem vestiria uma máscara de caveira.
Chuvisco é um personagem muito interessante e único. Ele sofre tentando controlar alguns surtos que misturam fantasia com a realidade, os quais chama de Catarse Criativa. 

O livro é todo narrado em primeira pessoa por Chuvisco e em alguns momentos precisei ficar atenta para saber quando era imaginação e quando era realidade. Adorei as cenas com os surtos de Chuvisco, que na minha opinião, enriqueceram demais o enredo.

Todos os personagens são incríveis e bem construídos. Como disse antes, diferentes em alguns pontos, mais iguais em outros, são apenas jovens e amigos verdadeiros.
Pessoas diferentes e iguais ao mesmo tempo. (...) Que discordam e não se matam por isso. Um talento que  a muitos parece perdido.
Em um futuro fictício, que desejo mais do que tudo, nunca presenciar, vemos uma grande lição de amizade, coragem e tolerância.  

Adorei e recomendo.





Confira a entrevista com  autor

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