( Resenha ) Maré Congelada - Livro 4 da Série A Queda dos Reinos de Morgan Rhodes @editoraseguinte - Clã dos Livros

( Resenha ) Maré Congelada - Livro 4 da Série A Queda dos Reinos de Morgan Rhodes @editoraseguinte

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Resenha

Maré Congelada é o quarto volume da Série A Queda dos Reinos, onde os rebeldes e a realeza lutam pelo trono de Mítica. 

"Uma profecia ancestral diz que um dia nascerá uma criança mortal com o poder de uma feiticeira, que será capaz de controlar todos os quatro elementos com uma força jamais vista em mil anos."


O Rei Sanguinário nunca havia confiado totalmente em nenhum mulher. Nem em sua rainha, nem em sua antiga amante e conselheira, nem na imortal que sussurrava segredos em seus sonhos. Magnus costumava ignorar a maior parte das coisas que o implacável pai dizia, até que descobriu quem era a mais perigosa e enganadora de todas. Amara Cortas tinha roubado um dos cristais da Tétrade, uma ésfera de água-marinha com a essência da magia da água, deixando um rastro de sangue e destruição. Era impossível para ele parar de pensar, por um minuto sequer, no tesouro roubado que deveria ser seu.

Magnus ainda não pensava na princesa Cleiona Bellos, como uma Damora. Ela tinha pedido para manter o sobrenome da família, uma vez que era a última da linhagem, e ele havia concordado. O rei o havia castigado por permitir que Cleiona, uma princesa forçada a um casamento arranjado cujo objetivo era tornar os conquistadores mais simpáticos aos olhos do reino conquistado, com a esperança de conter qualquer rebelião imediata por parte do povo auraniano, tivesse qualquer tipo de liberdade.
"– Você é a única luz que consigo enxergar. E, custe o que custar, me recuso a deixar essa luz se apagar."

 

Estava mais do que claro, que Magnus queria a Tétrade para si. Mas, Cleo realmente esperava que ele quisesse compartilhá-la com a garota, que praticamente desde o momento em que o conheceu, estava aguardando qualquer oportunidade para retomar o trono. A Tétrade lhe daria poderes para reinvindicar não só Auranos, mas todos os outros tronos que desejasse. Deste modo, ela precisava deixar os sentimentos conflituosos de lado e olhar para seu reino como uma rainha. 
"Então o Rei Sanguinário estava não apenas saindo do palácio, mas saindo para um longa viagem de navio, isso era uma notícia importantíssima."

Espalharam cartazes por toda Mítica, oferecendo uma bela recompensa pela captura de Jonas Agallon, líder rebelde e assassino (falsamento acusado) da Rainha Althea Damora, garantiam isso. Ele tinha sido reconhecido várias vezes nas últimas semanas, sobretudo em Auranos. Portanto, precisava urgente de um disfarce.

Logo, Jonas e Lysandra estavam prontos e irreconhecíveis. Deste modo, partiram para Limeros, pois Jonas estava determinado a se reencontrar com Cleo. Entretanto, envolver-se na perigosa caçada à Tétrade poderia ser mais arriscado do que imaginava.
"Raiva. Ódio. Desejo de vingança. Tudo isso fervilhava logo abaixo do exterior distinto de seu poderoso ser."

A jovem feiticeira Lucia aliou-se ao recém-libertado deus elementar do fogo, que esteve aprisionado em uma esfera de âmbar por vários séculos. Kyan não parecia ter muito mais de vinte anos de idade, era imortal e indestrutível, onipotente e temível, capaz de acabar com a vida de um mortal em um lampejo de fogo e dor com um simples pensamento.

Quando Lucia viu Kyan pela primeira vez, esperava que ele devastasse Mítica completamente em sua missão para assassinar o inimigo, um vigilante chamado, Timotheus, que era o único imortal remanescente com o poder de aprisioná-lo de novo. Naquele momento, ela estava tão tomada pelo luto que não conseguiu pensar direito. A dor era tão grande que passou a ser a única coisa que queria compartilhar com o mundo.
"– Assim que ele estiver morto, vamos encontrar sua família, e depois você vai ter paz – ela respondeu. – E qualquer um que ficar em nosso caminho vai se arrepender profundamente."
Magnus, Cleo e Jonas precisariam trabalhar juntos para garantir que os tempos gélidos acabassem. Todavia, para isso acontecer, teriam que enfrentar os deuses elementares.

Um romance medieval ardiloso e marcante, que me deixou sem fôlego. Narrado em terceira pessoa transporta facilmente o leitor para dentro de uma história intrigante e repleta de reviravoltas surpreendentes.

A escrita da autora revelou-se muito mais impetuosa e cadenciada. Os personagens estão ainda mais fortes e determinados.

A capa é sem dúvidas a minha favorita de todas. A diagramação é condizente com a trama e a revisão é ótima.

Dou cinco estrelas e recomendo!

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