Editora AStral Cultural
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Resenha
“Eu estava prestes a beijá-lo.
Sabia que não teria que fazer aquilo se não quisesse; ninguém podia me forçar a beijá-lo. E essa era pior parte: eu tinha a opção de recusar, mas não consegui reunir forças para fazer isso.”
Por uma coincidência bizarra do destino, Elle Evans e Lee Flynn nasceram no mesmo dia e tornaram-se melhores amigos. As mães deles se conheciam desde a faculdade e ela só precisava fazer uma caminhada de dez minutos para chegar à casa dele.
“— Sei que pareço causar esse efeito nas mulheres, mas será que você podia tentar não tirar as roupas quando eu estiver por perto?
Soltei uma gargalhada irônica. — Vai sonhando.”
Noah Flynn, o irmão mais velho de Lee, era o cara mais gostoso que Elle conhecia. Ele era o crush dela quando tinha doze ou treze anos.
Contudo, Elle estava convencida de que aquela fase havia passado e, embora Noah fosse insanamente atraente, ela agia normalmente sempre que ele estava por perto. Isto, porque sabia que não tinha a menor chance de enxergá-la como qualquer outra coisa além de a melhor amiga do seu irmão mais novo.
“Fiz uma careta e o soquei no peito. Uau. Que peito duro. Aposto que ele tem uma barriga de tanquinho também, com seis gomos. Talvez até mesmo oito gomos, pelo que conheço sobre Noah. Ou dez! Será que isso existe? É possível... Se existisse, com certeza, Noah seria assim.”
Entretanto, Elle descobriu que Noah havia chegado ao ponto de avisar aos outros garotos para que não se aproximassem dela, o que era incrivelmente injusto. Afinal, ela faria dezessete anos em dois meses. Nunca foi beijada, nunca teve um namorado e nunca saiu para um encontro romântico.
Logo, acreditava que era uma falta de consideração da parte de Noah, que não tinha o direito de interferir em sua vida. Elle gostou de saber que ao menos se importava com ela, mas ele não precisava impedir completamente os outros rapazes de se aproximarem dela.
“Suspirei comigo mesma. Parecia bem claro que Noah me via somente como uma irmã mais nova vulnerável e ingênua demais, mas não consegui evitar de desejar que ele houvesse feito aquilo por razões diferentes.”
Elle e Lee participariam do Festival da Primavera da escola e precisavam decidir o que fariam para obter destaque. Então, depois de muito pensar, decidiram montar uma barraca do beijo, que sem dúvidas, chamaria muito a atenção. Principalmente, porque fazia anos que ninguém montava uma barraca como aquela e era uma ideia fantástica.
Noah se recusou a fazer parte da equipe que trabalharia na barraca. No entanto, apareceu de última hora e beijou Elle na frente de todos. Desta forma, despertou algo dentro dela, que até aquele momento esteve contido, deixando-a confusa.
Porém, ela não queria arriscar sua amizade com Lee apenas para continuar beijando Noah. Assim como, não era o tipo de garota que saia beijando garotos a torto e a direito. Era a romântica inveterada.
Mas, Noah a surpreendeu ao revelar seus verdadeiros sentimentos. Fazendo com que Elle se sentisse atordoada, revisse tudo em que acreditava e se arriscasse.
“— Você é a única garota que é ela mesma quando está perto de mim, e gosto disso. Mas o fato de que você não me quer como eu quero você está me deixando louco. Você é a única garota que não se jogou aos meus pés. Não tenho nem olhado para nenhuma outra por causa de você. Sabia disso? Você é a única garota em quem consigo pensar.”
Um romance adolescente fofo e divertido. Narrado em primeira pessoa pela perspectiva da protagonista, Elle, me transportou para dentro de uma trama repleta de primeiras vezes, onde pude me sentir o tempo todo no lugar dela.
A escrita da autora é simples e direta, fácil de compreender. Os personagens são cativantes.
A capa é ótima, usaram a mesma do filme lançado pela Netflix. A diagramação é muito bem feita e a revisão é exemplar.
Dou cinco estrelas e recomendo para quem, assim como eu, gosta de um bom clichê!!!
O filme baseado no livro é uma gracinha e já está disponível na plataforma de streaming Netflix.
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