( Resenha ) Tempestade de Guerra - Livro 4 da Série A Rainha Vermelha de Victoria Aveyard @editoraseguinte - Clã dos Livros

( Resenha ) Tempestade de Guerra - Livro 4 da Série A Rainha Vermelha de Victoria Aveyard @editoraseguinte

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Leia a sinopse AQUI.

Resenha

Confesso que demorei mais de dois meses para conseguir concluir a leitura de Tempestade de Guerra, não que a leitura tenha sido ruim, muito pelo contrário, a série ainda continua sendo uma das minhas preferidas quando se trata de distopia. A verdade é que li o minimo possível de coisas sobre o livro nas redes sociais, pois estava ansiosa pelo final da série.

Mare está determinada a seguir com o plano da Guarda Escarlate, mesmo depois de Cal escolher um lado, ou melhor, escolher fazer parte daquilo para que foi criado, reinar.

Além da Guarda Escarlate, há um novo país unindo forças contra a opressão que os prateados exercem na sociedade, um país livre de estereótipos, que quer lutar pela igualdade, e é por isso que eles se unem a Guarda Escarlate e aos sanguenovos para tentar tomar Norta e fazê-la um reino livre. 

Claro que derrubar Maven não será algo fácil, mesmo com mais apoiadores da causa, por isso eles acabam se unindo a Cal, já que o mesmo possuía aliados fortes que somariam na guerra contra seu próprio irmão. 

E a partir daí somos envolvidos em muitos confrontos, tanto confrontos de batalha, como confrontos internos. Um livro permeado pelo desejo de vingança, de poder, do desejo de querer algo e achar que não deve fugir daquilo pelo o qual está lutando...  

Percebe-se uma grande evolução dos personagens, e mesmo sabendo que eles estão ali para acabar com o poder de Maven, a surpresa vem de que nem todos estão do mesmo lado, ou melhor, cada um está lutando por aquilo que acredita.

Pouco se pode falar da história sem que nenhum spoiler seja dito, afinal, estamos falando da conclusão de uma série. Mas mesmo que o final tenha ficado com pontas soltas e me deixado com um grande ponto de interrogação sobre um próximo livro, é inegável que Victoria Aveyard consegue prender o leitor e dar vida as cenas, até mesmo as mais tensas e sanguinárias. E acho que é isso que me faz gostar tanto da série, a autora me faz ficar envolvida e me sentindo dentro da história, então, acreditem, ler essa série me deixou a todo instante cheia de expectativas. 



Mais uma vez a autora intercalou alguns capítulos narrados por outros personagens além de Mare, o que foi ótimo, pois conseguimos ter uma visão melhor dos personagens e de seus sentimentos. 

Um salve para Evangeline que me surpreendeu, e, particularmente, acho que ela foi uma das personagens que mais evoluiu e que eu acabei gostando no decorrer da história. Farley foi subindo no meu conceito a cada novo livro, e é inegável quão forte e determinada ela é, afinal, ela sofreu uma perda irreparável e nem por isso se deixou abater e seguiu com seu apoio incondicional a Guarda Escarlate. Maven era uma incógnita para mim, acho que no fundo eu esperava que ele pudesse ser salvo, como Cal acreditava que pudesse. Por falar em Cal, sinceramente fiquei de coração partido no livro A Prisão do Rei, após a escolha que ele fez, mas cada um luta por aquilo que acredita, e quem sou eu para julgar suas escolhas... E é claro que eu não poderia deixar de falar sobre Mare, que fica evidente o quão determinada se tornou pelas causas de seu povo, e fica mais evidente ainda o quão forte é, já que teve que abrir mão de ter um possível - muito impossível - felizes para sempre com Cal. 

O livro é muito bom! Só seria melhor se tivesse tido outro final, afinal, meu lado romântico sempre falará mais alto, mesmo quando o romance não é, e nunca foi o ponto principal da trama. 

Se eu recomendo?  Com certeza, não só o livro, mas toda a série. 

E termino aqui desejando muitíssimo que a autora nos presenteie com mais histórias incríveis, e, quem sabe, com uma pequena continuação de A Rainha Vermelha. 

Um comentário:

  1. Sinceramente, esse final me revoltou, minha alma romântica pedia um encerramento feliz também. Mas as pontas soltas me irritaram um pouco, porque para mim parece que o intuito foi monetizar a série e mantê-la mais longa para o nosso consumo. Poderia ter mais amarrações e conclusões sem nenhum problema. AMEI a Evangeline, apesar de ter me emputecido com a fuga também, queria mais luta, porque ela é criada como guerreira ne? Adorei os pontos de vista diversos, fez toda a diferença na leitura e deu um certo ritmo. Acho interessantíssimo quando acontece. Se tem algo que me deixa também meio "Urrr" é quando lançam basicamente o mesmo livro pelo ponto de vista do outro, e por muitas vezes não agrega tanto.

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