( Adaptações ) O Cemitério de Stephen King volta às telas em nova adaptação #DoLivroPraTela #ClássicosNoClã @Suma_BR - Clã dos Livros

( Adaptações ) O Cemitério de Stephen King volta às telas em nova adaptação #DoLivroPraTela #ClássicosNoClã @Suma_BR

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Em 1983, Stephen King publica o livro que seria considerado o mais assustador.

O Cemitério, republicado no Brasil em 2013 pela Editora Suma, é mais que um livro de terror. É uma obra que assusta justamente por levantar no leitor questões sobre a morte.

Antes de entrar em detalhes sobre a obra e suas adaptações, preciso te fazer pensar sobre alguns pontos.

Quanto você aceita o processo de morte? O que você faria se o seu animal de estimação morresse? O que você faria se o seu filho ou filha morresse?

Sei que parece cruel de minha parte fazer essas perguntas. Mas o que assusta na obra do autor é justamente isso, a introdução de questões até então não faladas em público. É como se pensarmos sobre isso pudesse trazer mau agouro, não é mesmo?

"A morte é um mistério, o sepultamento um segredo."

Na ficção, Stephen nos leva para Maine (como de praxe), para conhecermos a família do médico Louis Creed. Com seus dois filhos pequenos, sua esposa e o gato de sua filha; Louis acredita que terá tranquilidade de sobra no local.

Como um bom terror pede, os personagens descobrem que nas redondezas existe um cemitério de animais; um local para que as pessoas enterrassem seus bichos de estimação. E por qual razão as pessoas pensariam nisso? É que nessas redondezas atravessava uma estrada, onde caminhões trafegavam em alta velocidade, vitimando assim vários animaizinhos o tempo todo.

A história já é bizarra a partir daí, mas as coisas tendem a piorar. Louis descobre que mais adiante do Cemitério de Animais, existe um outro, construído por índios. A magia do local, proibido, está no fato de que, quem ali é enterrado, volta à vida.

Sabemos que quando um ciclo se encerra, não se deve reiniciar. Seja de qual religião for, ou mesmo que não tenha religião, isso é fato comum para todas as pessoas. E essa ideia é vista como péssima, até estarmos na situação.

Vejam só Louis. A sua menininha, que tinha total adoração pelo gato de estimação, falava o tempo todo que não conseguiria viver sem o seu bichinho. E algo terrível ocorre: Church, o gato, morre.

Desesperado, Louis vai até o cemitério indígena, e enterra o gatinho ali. Church volta, mas não é o mesmo.

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Como não entender Louis? Saber que uma pessoa que amamos vai sofrer demasiadamente pela perda do seu bicho, dói. E se tivéssemos uma solução... por que não?

Eu não vou entrar em detalhes, mas resumindo: Church não cativa mais a garota.

Claro que não acaba por ai. Algo pior acomete a vida de Louis e ele tenta desesperadamente resolver.

Essa é a pegada do enredo. O medo, o terror em si, é muito particular de leitor para leitor. Vai depender muito de como você lida com a morte para sentir e entender os motivos que levam essa obra a ser considerada a mais assustadora do autor. Mesmo tendo algo irreal, fictício, a realidade é muito presente; porque a morte é algo comum entre todos nós.

Não demorou muito para que a obra fosse adaptada para os cinemas. Em 1989, dirigido por Mary Lambert e com roteiro do próprio Stephen, chegou às telonas a adaptação cinematográfica homônima da obra.


Stephen, enquanto roteirista, queria garantir que o filme tivesse a essência do livro. Talvez ele conseguiu.

O filme segue à risca o enredo (e inclusive tem a participação do autor também na atuação). Eu assisti incontáveis vezes ao filme, e confesso que sentia medo. Mas com o avanço da tecnologia cinematográfica, os efeitos especiais do filme se tornaram leves, fáceis de serem assistidos; e acredito que seja por isso que uma leva de jovens e até mesmo adultos, passaram a considerá-lo "fraco" no que diz respeito a provocar terror.

Sou do grupo que aprecia filmes de terror da década de 90. Assim sendo, mesmo sendo leve hoje em dia para mim, ainda considero O Cemitério Maldito de 89 um "baita" filme. Talvez, em relação às adaptações de livros de terror, o mais fiel realmente.

Em 1992, ganhou uma fracassada continuação. Que prefiro nem comentar, mas reflito que, se a história literária tem apenas um livro, e a primeira adaptação corresponde ao enredo, qual a necessidade de um segundo filme?

Um livro nunca morre ou sai de moda. Com a republicação da obra, a Editora Suma, no que diz respeito ao cenário brasileiro; não apenas agradou aos fãs que já esperavam por uma nova edição, como também introduziu novos leitores. A história assustadora ganhou mais apreciadores, mais críticas, mais visibilidade...

Stephen King está em alta. Aliás, quando não esteve? E assim, diante de tantas republicações, lançamentos, adaptações, não iria demorar muito para que a indústria cinematográfica chegasse à conclusão de que sua obra mais assustadora merecia uma nova adaptação para as telonas.

Dez anos depois, o filme ganha um remake. Uma nova adaptação do livro, com o enredo voltado para os dias atuais. 

A partir do trailer, podemos constatar que o longa está ainda mais assustador em relação ao primeiro. Enquanto no livro existe aquela pegada de sentir para ver, aparentemente a nova adaptação nos fará ver para crer.

Prometendo sustos, horror e ação; o filme é dirigido por Kevin Kölsch e Dennis Widmyer; e a data de lançamento está prevista para 04 de abril.

Estamos muito ansiosos! E quem sabe a Suma não decida mudar mais uma vez a cara da obra? Uma edição com capa dura, quem sabe? Seria preciso enterrar nosso exemplar num cemitério maldito para conseguirmos tal proeza?

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