Editora Arqueiro
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Resenha
Ken Follett nos agracia com uma trama completamente envolvente. Recheado de intrigas, Uma Fortuna Perigosa nos leva para o século XIX, exatamente na Inglaterra antiga.
Com um ótimo desenvolvimento, Ken vai à fundo no contexto histórico, principalmente no que diz respeito ao sistema bancário.
Romances, intrigas, busca pelo poder e um suspense intrigante.
A história se inicia numa escola exclusiva para garotos. Conhecemos assim Edward Pilaster e Micky Miranda. De início, já percebemos o quanto os dois são amigos, e o quanto tal amizade é, digamos, peculiar.
Hugh Pilaster, primo de Edward, também estudava no mesmo colégio. Mas não fazia parte do círculo de amizade de Edward.
Certo dia, ao se aventurarem numa piscina natural clandestinamente, o destino desse grupo de jovens ficaria para sempre condenado. Isso porque, o jovem Peter morrera afogado.
Como se não bastasse, o pai de Hugh morrera ao se suicidar no mesmo dia.
O assunto da morte do garoto acabara por ser abafado. Sem testemunhas, sua morte fora considerada acidental. E Edward e Micky se aproximaram ainda mais após o dia fatídico.
Os garotos crescem. A amizade se torna ainda mais forte. E já nessa vida adulta conhecemos mais a fundo a senhora Augusta Pilaster, mãe de Edward.
Uma mulher linda, porém inescrupulosa e completamente controladora.
Anos antes, no mesmo dia em que pai de Hugh morrera, as crianças Maisie e Danny decidiram fugir de casa. Com a escassez de recursos e com a quebra do banco em que o pai trabalhara, eles enxergaram que a vida seria ainda pior se continuassem com seus pais.
Assim, a vida de cada uma dessas pessoas se liga conforme a história se passa. É possível ao leitor se apaixonar por alguns personagens e odiar profundamente outros.
E então, surge uma nova informação: a morte de Peter não fora acidental. Uma testemunha poderia afirmar. Quem teria matado o Peter?
Além do contexto histórico rico que o autor colocou, outro fato que por incrível que pareça me fez curtir muito o livro, foi o romance. Existe um casal "improvável" pelo qual torcemos e suspiramos. Até mesmo gravidez secreta existe aqui.
O suspense em si foi um tanto previsível, mas isso não diminui a obra. Eu vejo mais como um livro que mostra toda a artimanha pelo poder que um livro sobre um assassinato.
Os personagens são incríveis! E a força feminina é mais forte do que nunca.
A começar pela antagonista, Augusta. Conseguir dar credibilidade às artimanhas de uma mulher sem precisar usar de seu físico é algo que admirei muito no autor. Augusta consegue manipular homens poderosos, e sua fraqueza é justamente o poder, e não o amor como é comum vermos por ai.
E não é só essa personagem feminina que abrilhanta na obra. Maisie, que infelizmente não poderei falar muito, devido ao spoiler; é encantadora.
Tudo isso dentro do contexto para a época em que os fatos ocorrem. Ken Follett conseguiu escrever uma ficção de época demonstrando a força feminina, num cenário onde estamos falando de bancos e onde, ainda, o poder masculino reina. Me senti presenteada.
Recomendo muito a leitura, que por se tratar de uma trama tão rica, agradará os mais diversos tipos de leitores.
Só um aviso: não leia comparando com outras obras do autor. Leia seguindo a premissa disposta na própria sinopse do livro.
Hugh Pilaster, primo de Edward, também estudava no mesmo colégio. Mas não fazia parte do círculo de amizade de Edward.
Certo dia, ao se aventurarem numa piscina natural clandestinamente, o destino desse grupo de jovens ficaria para sempre condenado. Isso porque, o jovem Peter morrera afogado.
Como se não bastasse, o pai de Hugh morrera ao se suicidar no mesmo dia.
O assunto da morte do garoto acabara por ser abafado. Sem testemunhas, sua morte fora considerada acidental. E Edward e Micky se aproximaram ainda mais após o dia fatídico.
Os garotos crescem. A amizade se torna ainda mais forte. E já nessa vida adulta conhecemos mais a fundo a senhora Augusta Pilaster, mãe de Edward.
Uma mulher linda, porém inescrupulosa e completamente controladora.
"(...) Os cachorros e os ratos estão se comportando de acordo com sua natureza. São os humanos que me dão nojo."Com a morte do pai, Hugh fora morar justamente com os pais de Edward, sendo assim era mais um peão nos planos de sua tia Augusta.
Anos antes, no mesmo dia em que pai de Hugh morrera, as crianças Maisie e Danny decidiram fugir de casa. Com a escassez de recursos e com a quebra do banco em que o pai trabalhara, eles enxergaram que a vida seria ainda pior se continuassem com seus pais.
Assim, a vida de cada uma dessas pessoas se liga conforme a história se passa. É possível ao leitor se apaixonar por alguns personagens e odiar profundamente outros.
E então, surge uma nova informação: a morte de Peter não fora acidental. Uma testemunha poderia afirmar. Quem teria matado o Peter?
"Quando enfrentavam um problema difícil, sempre perguntavam: "Quem está se colocando em nosso caminho?" Significava, na verdade: "Quem temos que matar para conseguirmos o que queremos?".Eu adorei a leitura da obra. O enredo como um todo me prendeu e me maravilhou. É como assistir uma série, cada capítulo traz revelações e joga algo que te faz querer mais.
Além do contexto histórico rico que o autor colocou, outro fato que por incrível que pareça me fez curtir muito o livro, foi o romance. Existe um casal "improvável" pelo qual torcemos e suspiramos. Até mesmo gravidez secreta existe aqui.
O suspense em si foi um tanto previsível, mas isso não diminui a obra. Eu vejo mais como um livro que mostra toda a artimanha pelo poder que um livro sobre um assassinato.
Os personagens são incríveis! E a força feminina é mais forte do que nunca.
A começar pela antagonista, Augusta. Conseguir dar credibilidade às artimanhas de uma mulher sem precisar usar de seu físico é algo que admirei muito no autor. Augusta consegue manipular homens poderosos, e sua fraqueza é justamente o poder, e não o amor como é comum vermos por ai.
E não é só essa personagem feminina que abrilhanta na obra. Maisie, que infelizmente não poderei falar muito, devido ao spoiler; é encantadora.
Tudo isso dentro do contexto para a época em que os fatos ocorrem. Ken Follett conseguiu escrever uma ficção de época demonstrando a força feminina, num cenário onde estamos falando de bancos e onde, ainda, o poder masculino reina. Me senti presenteada.
Recomendo muito a leitura, que por se tratar de uma trama tão rica, agradará os mais diversos tipos de leitores.
Só um aviso: não leia comparando com outras obras do autor. Leia seguindo a premissa disposta na própria sinopse do livro.
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