Editora Astral Cultural
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Resenha
A continuação da trajetória do supervilão que nasceu para ser bom, Victor Spoil, conseguiu ganhar todo meu amor.
Se o primeiro livro me deixou apaixonada, no segundo posso afirmar que é amor verdadeiro.
Antes de começar a ler minha resenha, vocês precisam saber que, pode ser que ela contenha spoilers. Fiquem tranquilos que não é nada muito revelador que irá tirar sua surpresa ao ler o primeiro livro.
Victor Spoil frequenta a escola dos supers. Toda as glórias que havia conquistado no primeiro livro, pareciam ter sido esquecidas. O seu poder, que tanto ajudou para que o mundo fosse mantido a salvo, hoje é alvo de chacotas.
E isso faz com que nosso vilão (ou seria herói?) fique ainda mais confuso sobre a sua condição de super. Ele começa a ponderar que, se fosse um bibliotecário, poderia ser muito mais feliz e realizado do que sendo um super.
"Bibliotecários são super-heróis. Com seus superpoderes de leitura, eles podem se transformar em qualquer pessoa e ir a qualquer lugar do universo.São metamorfos, viajantes do tempo, e são bem sensatos."
Mas algo acontece (afinal estamos falando de uma história de supers, algo sempre precisa acontecer). No dia da família na escola, TODOS os pais dos supers desaparecem.
Victor descobre, com a ajuda de outros alunos, que seus pais haviam sido sequestrados, e estavam em uma espécie de nave, completamente congelados.
Assim, nossa história toma rumos inesperados, cheios de ação e poderes um tanto esquisitos. Com a ajuda de um vilão já muito amado por nós, Victor e sua trupe deverão aprender qual realmente é o seu poder para manter seus pais e a si mesmos à salvo.
Eu preciso soltar um "ounnnn" para esse livro! Primeiro, é muito fofo.
O autor traz novos personagens que conseguem nos cativar desde o início. Até mesmo os mais bizarros. E claro, os personagens já conhecidos retornam ainda mais envolventes.
"É melhor que supervilões com alergias, doenças pulmonares ou com mais de cinquenta anos evitem a risada maligna."
Talvez por já estar ambientada à atmosfera da história, a leitura foi ainda mais leve. Ri alto em praticamente todas as passagens.
Mas preciso dizer que a história não é só risos. Sempre com leveza, tiramos muito aprendizado dali. E olha que já tenho 33 anos, assim sendo para as crianças, será uma leitura ainda mais fantástica.
"Nenhum tempo é tão bom quanto o presente."
Recomendo super ambos os livros!
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