Livro de Crônicas
Editora Principium
Viver não dói, publicação da Principium, é o terceiro livro da jornalista mineira Leila Ferreira, que chegou à lista dos mais vendidos com Mulheres: por que será que elas...? e A arte de ser leve.
Nesta obra, ela pretende mostrar que viver não é fácil, como todos nós
sabemos, e até os mais otimistas concordam que a vida é osso duro de
roer. Mas é também um exercício apaixonante, que exige apetite,
persistência e dentes afiados.
"Claro que viver dói, mas dói mais ainda não viver, porque quem não aproveita a vida acaba sendo poupado do medo e do susto, mas deixa de desfrutar paisagens, deixa de ter a própria identidade".
O livro, que conta com 48 crônicas, e que pode
ser comprado em capítulos, em ebook – um deles pode ser baixado e lido
gratuitamente –, começa com um belo verso de Emílio Moura, poeta
modernista, mineiro e um dos grandes amigos de Carlos Drummond de
Andrade:
"Viver não dói, o que dói é a vida que se não vive, tanto mais bela sonhada quanto mais triste perdida".
E é usando essa frase como
inspiração que Leila Ferreira passa a escrever sobre como é importante
viver, ser feliz todos os dias em doses homeopáticas, e não buscar a
felicidade única, porque quem procurar vai buscar a vida inteira e não
conseguirá perceber como era possível ter sido feliz ao longo do
caminho.
Nas crônicas de Viver não dói, Leila Ferreira
coloca em evidência vários assuntos: amor, sexo, felicidade,
despedidas, gentilezas, manias de dieta, obsessão por celulares, o
envelhecer, o prazer por solidão, entre outros temas. Ao final, há uma
coletânea de frases como:
“Felicidade não se compra, não se empresta, não se arrenda. A gente é feliz quando consegue, quando a vida permite, quando dá para ser”
ou
“Vida a dois é coisa que não se copia. É igual antidepressivo e dieta para emagrecer – o que funciona maravilhosamente bem para seus amigos pode ser um desastre para você”.
No texto "Respeito é coisa do passado", por
exemplo, a autora relembra a expressão do historiador e filósofo inglês
Theodore Zeldin "Ninguém previu a escassez mundial de respeito" ao
contar o caso de um vizinho de poltrona no avião, que resolveu cortar as
unhas em pleno voo e deixar cair sobre ela as unhas cortadas. E esse é
apenas um dos casos de falta de respeito visto dentro de aviões que
Leila resgata. Ela não poderia deixar de falar sobre sexo, afinal de
contas praticar ou não sexo também faz parte de viver. Na crônica "Na
cama com a sogra", que trata do tema, a autora conta uma história
curiosa: a esposa que, depois de vinte anos de casamento, pede ao marido
para que não transem mais, porque ele está parecido com a sogra. E, é
claro, elas nunca se deram bem.
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Eu adoro Crônicas... Achei interessante.Já pedi o meu!Parabéns pelo blog.. muito legal!
ResponderExcluirLegal! ;) O livro é muito bom, vale a pena! o Clã recomenda.
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