O monge budista Keisuke Matsumoto escreveu um manual simples e muito interessante sobre alguns preceitos do budismo que podem acrescentar, e muito, na maneira ocidental de encarar a vida.
LIMPAR É REMOVER A SUJEITA DO ESPÍRITO E A GRANDE FAXINA BUSCA ELIMINAR OS PENSAMENTOS IMPUROS ACUMULADOS DURANTE O ANO, DAÍ A SUA IMPORTÂNCIA.
Diariamente limpamos os cômodos da nossa casa, nossas roupas e nossos objetos. De tempo em tempo selecionamos e nos desfazemos do que não nos serve mais. Até então compartilhamos das mesmas práticas de higiene e de limpeza dos monges budistas. O que diferencia é a maneira como realizamos estas tarefas.
Para o budismo o tempo investido na limpeza do ambiente é um momento de gratidão, de dedicação ao outro e de encontro com o seu eu interior. Pequenos gestos de cuidados produzem paz interior e removem a sujeira do espírito. Por isso um templo budista está sempre impecavelmente limpo. Simples assim...
SE NEGLIGENCIADA, A SUJEIRA DO ESPÍRITO SE TORNA DIFÍCIL DE REMOVER. NÃO ADIE E VIVA CADA DIA DE FORMA PLENA E AGRADÁVEL.
A cultura ocidental possui um ritmo de vida intenso e materialista. Comungar com práticas cotidianas de faxina considerando estas de suma importância para se viver em harmonia, chega a soar estranho num primeiro momento, mas basta uma leitura honesta sem prejulgamentos, para logo identificarmos seus benefícios em nossa vida.
NOSSO COMPORTAMENTO DEVE SER PURO; E A CONDUTA DE VIDA FLEXÍVEL E TRANSPARENTE COMO A ÁGUA. DESDE O INÍCIO DE TUDO, ONDE HAVIA ÁGUA, EXISTIA UM CAMINHO. DEIXE A CASA DE BANHO IMPECÁVEL, COMO SE REMOVESSE A SUJEIRA DA ALMA.
PERMITAM QUE OS OBJETOS QUE LHE SERVIRAM ATÉ ENTÃO POSSAM EXERCER SUAS FUNÇÕES NAS MÃOS DE TERCEIROS — SEJA-LHES GRATO E REPASSE-OS. ISSO É VALORIZÁ-LOS.
A cultura oriental tem muito a acrescentar ao nosso estilo de vida. Além dos cuidados com a limpeza do ambiente e com a higiene pessoal, as dicas práticas do Manual nos conscientizam que é preciso diminuir o ritmo, realizar uma tarefa por vez, exercitar o desapego dos objetos e das pessoas, manter a organização e acima de tudo compreender que somos parte da natureza que se renova e se constrói através dos nossos atos.
Antes de iniciar esta resenha estava folheando uma revista quando me deparei com uma matéria sobre organização de ambientes. O Manual de limpeza de um monge budista era citado como referência. Como eu já havia lido o livro concordei de imediato. Caso não tivesse lido, com certeza, iria procurá-lo em uma boa livraria.
Para uma melhora significativa na sua qualidade de vida recomendo que leia e pratique a faxina sugerida pelo monge budista!
... Buda está em cada elemento da natureza e alcança a todos.
A natureza refletida em seus olhos reflete o seu espírito.
Adorei e fiquei curiosa para ler mais...
ResponderExcluirSe fude
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