( Resenha ) Um Dorama para Chamar de Meu de Marina Carvalho @AstralCultural - Clã dos Livros

( Resenha ) Um Dorama para Chamar de Meu de Marina Carvalho @AstralCultural

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Editora Astral Cultural

Leia a sinopse AQUI.


Resenha

Mariana Pena havia se mudado de Belo Horizonte para São Paulo há mais de um ano. Ela estagiou em uma agência que cresceu em pouco tempo e acabou sendo contratada como assessora de imprensa assim que se formou em Jornalismo. 

Um dia, disseram que a matriz em São Paulo, precisava preencher uma vaga e a indicaram. Mariana aceitou a proposta em um piscar de olhos. A mudança de ares era mais do que bem-vinda, uma vez que sempre morou com seus pais. Atualmente, ela dividia um apartamento com a irmã Isa e o cunhado Otávio. 

O chefe de Mariana era uma mistura de rottweiler com yorkshire, às vezes só latia, mas, em outras, agia com a intenção camuflada de atacar para arrancar pedaço. No entanto, ela já estava acostumada com os surtos dele, pois eram quase dois anos de convivência. E, acima de tudo, trabalhava com paixão, porque sentia que havia escolhido a profissão certa. 

Contudo, o trabalho na capital paulista se mostrou mais intenso do que Mariana imaginava. Teve que organizar seus horários para dar conta de tudo e para não largar de vez os treinos de boxe, trocava as suas duas horas de almoço pela academia. No fim de contas, o pai acabaria com ela se soubesse que havia largado os treinamentos definitivamente e ela não aguentaria ficar longe do ringue. 

As amigas de Mariana já estavam no limite por causa dos seus bolos constantes. Mas, com aquele emprego era difícil ser fiel aos compromissos sociais. 

Quando, enfim conseguiu sair, esbarrou em Joaquim Matos, um sul-coreano que cresceu no Brasil depois que sua família se mudou da Coreio do Sul para São Paulo. Ele chamou a atenção dela de imediato, sobretudo, pela peculiaridade de seus traços asiáticos e a beleza sem igual. 

Mariana acreditava que não voltariam se encontrar. Até que numa volta do destino acabou se deparando com Joaquim novamente. Desta vez, quando descobriu que era autor de uma coletânea impressionante, além de fotógrafo. Ele publicava registros de suas viagens, sendo a série dedicada a cenários e pessoas comuns. 

“Não sabia que sentiria cheiro de livros assim que pusesse meus pés no andar da editora. Mas está lá, forte e punjente, e é uma delícia.”

Mariana gostaria de ter mais tempo para se dedicar aos bons livros. Talvez, trabalhando com uma editora bacana como a Só Pra Ler, acabasse inspirada a introduzir literatura na sua rotina louca. 

Todos queriam Joaquim em sua cidade, mesmo que ele não fosse a mais sociável das criaturas. Apesar de possuir um olhar extremamente calibrado para capturar as sutilezas humanas, era um verdadeiro antissocial. 

A editora precisava de alguém que acompanhasse Joaquim em sua turnê. Portanto, Mariana seria a assessora de comunicação do autor ao longo das semanas em que passaria lançando o livro pelo Brasil afora. 

Além do boxe, viajar também era uma das paixões que Mariana cultivava. Embora, fossem a trabalho, era incrível conhecer lugares novos pelo país. Seriam a princípio quatro semanas, passando pelas capitais e mais alguns municípios importantes. 

“...os desafios só me deixam ainda mais entusiasmada.”

Logo, Mariana acabou descobrindo que o pai de Joaquim, Yoo Ji-Sub, faleceu há poucos meses. A mãe, cujo nome brasileiro é Lili, uma brincadeira fonética com o original Lee Min-Ah, administrava um café sozinha e era a única parente dele no Brasil. 

Ele, por sua vez, cresceu ajudando os pais no pequeno negócio. Estudou numa escola pública do bairro e, mais tarde, cursou Jornalismo, assumindo a função de fotógrafo em alguns jornais. 

Os trabalhos dele ganharam notoriedade devido à maneira como se expressava. Joaquim era bastante reservado, estava sempre muito sério, era um tanto quanto bipolar, por isso, além das informações básicas, não havia nada mais consistente. 

No entanto, depois de um tempo juntos, Mariana se envolveu numa paixão inesperada por Joaquim, com quem acabou vivendo uma história de amor que ultrapassava todas as diferenças. Quebrando de uma vez por todas a frieza que consistia no interior dele. 


“Como pode alguém ser carrancudo e doce ao mesmo tempo? Tímido e fofo? Totalmente imprevisível.”

Um livro surpreendente, divertido e cheio de reviravoltas como uma boa comédia romântica deve ser, sem dúvidas me encantou desde o início. Narrado em terceira pessoa permitiu que eu conhecesse mais a fundo cada um dos personagens, assim como o cenário e mergulhasse facilmente na história.

A escrita da Marina é incrível, envolvente e muito criativa. Os personagens são únicos e inesquecíveis.

A capa é linda, tem tudo a ver com o conteúdo. A diagramação é ótima e a revisão é exemplar. 

Dou cinco estrelas e recomendo!!!

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