Editora Arqueiro
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Resenha
A Irmã da Lua é o quinto volume da Série As Sete Irmãs da
fantástica Lucinda Riley, que sempre consegue impactar o leitor com sua riqueza
de detalhes, trazendo dessa vez a história de Tiggy.
“Confie em seus instintos, Tiggy, eles nunca vão deixá-la na mão.”
Iniciamos a leitura em Inverness, Escócia, em novembro de
2007, após a morte de Pa Salt. Tiggy, trabalhou no departamento de pesquisa
do zoológico de Servion em Lausanne, mas depois de seis meses percebeu que
estava mais interessada em fazer algo para ajudar os animais do que apenas estudá-los
a distância e analisar seu DNA em uma placa de Petri. Ela possuía uma empatia
natural por eles e, embora não tivesse nenhuma formação em veterinária, sentia
que tinha talento para curá-los quando estavam doentes.
Portanto, aos vinte e seis anos, Tiggy aceitou um emprego nas
terras altas, oferecido por Charlie Kinnaird, um misterioso cirurgião cardíaco que herdou a propriedade da família, mas não tinha tempo para se dedicar a administrá-la e não pretendia se desfazer dela, porque Zara, sua filha de dezesseis anos, era apaixonada pelo lugar.
Ele ficou impressionado com o currículo de Tiggy e ela não conseguia tirá-lo de seus pensamentos desde o primeiro momento em que o viu, embora fosse mais velho. Logo, ela seria responsável pelos animais da propriedade Kinnaird, mas, principalmente pelos gatos selvagens raros que eram nativos daquela região, cuidando deles com o intuito de salvar sua espécie e ajudar na adaptação deles ao novo
hábitat.
Durante o período que passou naquele lugar, Tiggy conheceu
Chilly, um cigano idoso, o primeiro que ela viu de perto e definitivamente
queria aprender mais. Ela acreditava que ele poderia ajudá-la com as respostas
que procurava sobre suas origens, sobretudo depois que as pistas deixadas por
Pa Salt enfim começaram a fazer sentido e ela decidiu seguir seus instintos.
“Mantenha os pés no tapete fresco da terra, mas eleve sua mente para as janelas do universo.”
Enquanto isso, em Sacromonte, na cidade de Granada, Espanha, em maio de
1912, acompanhamos a comovente história de María, que acabou de dar à lua a Lucía
dentro da gruta dos Albaycins.
Depois de cinco filhos, tendo passado por dificuldades devido à falta
de alimento, aos trinta e três anos María sabia que parecia mais velha do que realmente
era. Havia sofrimento demais em sua vida e na de sua família de ciganos
espanhóis.
Lucía sempre teve o desejo de se tornar dançarina e desde pequena esse
dom se fazia presente. Logo, acabou atingindo a fama sendo conhecida como La
Candela. Entretanto, acabou perdendo muito no caminho.
Um romance lindo, surpreendente e profundo, que aborda a
importância de valorizar a natureza e se conectar com sua espiritualidade. Narrado
em primeira pessoa intercala entre a perspectiva de Tiggy, María e Lucía, que são maravilhosas.
Sinto que a autora guarda um grande segredo que só será
revelado no último livro. São tantas perguntas, estou ansiosa por mais. Esta, sem dúvidas, é umas das melhores séries que eu já tive o prazer de ler.
A capa é linda, assim como as suas anteriores, segue um mesmo padrão, com cenários relacionados as aventuras de suas protagonistas. A
diagramação é impecável e a revisão exemplar.
Dou cinco estrelas, favorito e recomendo!!!
Amei a resenha, irei ler com certeza!!!
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