“... depois de sofrer uma perda, você se torna um fantasma no próprio corpo. Você se vê fazendo e dizendo coisas que não faria ou diria normalmente. Você precisa de algo que mantenha seus pés no chão e que prove que você ainda está aqui. Precisa de um jeito de sentir alguma coisa. Qualquer coisa.”
Claudine, ou apenas Claude, como preferia ser chamada, é filha única e seus pais anunciaram o divórcio assim que ela terminou o ensino médio. Como se as coisas já não estivessem ruins o bastante, ao em vez de passar as férias de verão tão desejadas viajando de carro com sua melhor amiga Saz, ela acabou sendo obrigada a ir com a mãe para uma ilha remota, localizada na costa da Geórgia, longe de seu pai, de seu cachorro, de sua casa e de sua cidade.
“É engraçado como as coisas ruins ficam com você e as boas às vezes se perdem.”
As coisas para Claude não andavam nada bem, aquele lugar a estava enlouquecendo e ela contava os dias para voltar para sua vida, embora, ainda assim nunca mais fosse a mesma. Até que conheceu Jared, um rapaz aventureiro e espontâneo, com quem aprendeu a explorar a ilha e a conhecer mais a si mesma. Apaixonando-se aos poucos.
Um livro que começa de forma leve e despretensiosa, fazendo com que você acredite que já sabe como vai acabar, mas, de repente, tudo muda e você se sente sem chão, diante de um turbilhão de emoções. Deixou-me literalmente sem ar.
Com
uma escrita muito bem desenvolvida e uma história muito bem construída, a
autora leva o leitor a refletir sobre os altos e baixos da vida, a ansiedade, o
medo do futuro e o quanto significam todas as experiências que vivemos.
A capa
é maravilhosa. A diagramação é ótima e a revisão é exemplar.
Dou cinco estrelas e recomendo!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário