Editora Arqueiro
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Resenha
Um Acordo e Nada Mais é o segundo livro da Série Clube dos Sobreviventes e traz a história de um dos sobreviventes, Vincent, o visconde de Darleigh.
Ele é um nobre, rico e cego. Tem convivido com a família protetora, que se preocupa com ele o tempo todo e está decidida a conseguir-lhe uma esposa.
Vincent vai a cidade de interior em busca de um pouco de sossego e acaba sendo "pego" em algumas armadilhas. A primeira é ser obrigado a participar de um baile em homenagem a sua chegada e a outra é sair para dar uma volta, que deveria ser inocente, mas que na verdade tinha sido planejada para comprometer uma jovem interessada no título e na fortuna dele.
Sophia Fry é filha de um nobre, mas após ficar órfã foi obrigada a viver com uma tia, que a tratava pior do que a uma empregada. Ela andava pelos cantos, fazendo suas ilustrações, com pouca autoestima, mal arrumada, por não ter recursos, tendo como conforto somente a sua mania de ler muito e desenhar, criando personagens e histórias.
Ela é uma boa moça e acaba ajudando Vincent a se livrar de um casamento forçado com sua prima mal caráter, que pretendia afastá-lo do salão e se colocar em uma situação comprometedora.
Só que tudo aconteceu de maneira que, por gratidão e vendo ali uma oportunidade de se livrar da interferência da família em sua vida, ele propôs casamento para Sophia, a fim de salvá-la de uma situação muito ruim, após o evento da festa.
Os dois fecham o acordo que tem tudo para beneficiar a ambos. Ela conseguiria paz, sossego para fazer o que queria, uma vida de conforto e no futuro, ambos viveriam suas próprias vidas separados. Um acordo simples, frio.
Ele se livraria da super proteção da mãe e das irmãs e após o tempo necessário, os dois se afastariam. Porém o casal acaba descobrindo com a convivência, como são especiais juntos. O envolvimento deles é encantador.
Ela era apelidada de ratinha, por seu magra e desprezada pela família, mas na verdade sua maior beleza é a mais importante, a interior. E isso é "visível" para Vincent que consegue perceber como Sophia é boa, honrada e inteligente.
Ele é protetor em relação a esposa, por quem se apaixona rapidamente e se mete em algumas aventuras por ela, após saber de alguns traumas que a jovem viveu no passado. O casal enfrenta problemas e obstáculos, que tornam a história ainda mais envolvente e nos deixam torcendo por um desfecho lindo e feliz.
O enredo foi muito bem construído, com situações interessante e reais, como as dificuldades de Vincent por causa de sua deficiência visual. Mas preciso dizer que a autora nos presenteou com uma protagonista a frente de seu tempo e que se preocupava demais com seu marido, por quem sentia grande amor. Ela fica pensando o tempo todo o que pode fazer para facilitar a vida do marido e aumentar sua autonomia. Cenas lindas, de dedicação, amor verdadeiro, criatividade e também de paixão.
Mais um romance lindo e apaixonante de Mary Balogh.
O livro é narrado em terceira pessoa, com uma diagramação simples, mas confortável e uma capa linda que segue o padrão da anterior.
Eu amei e recomendo!
Vincent vai a cidade de interior em busca de um pouco de sossego e acaba sendo "pego" em algumas armadilhas. A primeira é ser obrigado a participar de um baile em homenagem a sua chegada e a outra é sair para dar uma volta, que deveria ser inocente, mas que na verdade tinha sido planejada para comprometer uma jovem interessada no título e na fortuna dele.
Sophia Fry é filha de um nobre, mas após ficar órfã foi obrigada a viver com uma tia, que a tratava pior do que a uma empregada. Ela andava pelos cantos, fazendo suas ilustrações, com pouca autoestima, mal arrumada, por não ter recursos, tendo como conforto somente a sua mania de ler muito e desenhar, criando personagens e histórias.
"Seu nome, embora raramente usado, era Sophia Fry.. Era chamada pelos parentes - quando se davam ao trabalho de reconhecer sua presença -, e talvez pelos criados, de Ratinha."
Só que tudo aconteceu de maneira que, por gratidão e vendo ali uma oportunidade de se livrar da interferência da família em sua vida, ele propôs casamento para Sophia, a fim de salvá-la de uma situação muito ruim, após o evento da festa.
Os dois fecham o acordo que tem tudo para beneficiar a ambos. Ela conseguiria paz, sossego para fazer o que queria, uma vida de conforto e no futuro, ambos viveriam suas próprias vidas separados. Um acordo simples, frio.
Ele se livraria da super proteção da mãe e das irmãs e após o tempo necessário, os dois se afastariam. Porém o casal acaba descobrindo com a convivência, como são especiais juntos. O envolvimento deles é encantador.
"Ele sorriu. Talvez não tivesse sido tão precipitado assim, afinal de contas. Tinha a forte sensação de que poderia vir a gostar dela - não apenas por estar determinado a gostar, mas porque ...
Bem, porque ela era uma pessoa digna de ser amada."
Ela era apelidada de ratinha, por seu magra e desprezada pela família, mas na verdade sua maior beleza é a mais importante, a interior. E isso é "visível" para Vincent que consegue perceber como Sophia é boa, honrada e inteligente.
Ele é protetor em relação a esposa, por quem se apaixona rapidamente e se mete em algumas aventuras por ela, após saber de alguns traumas que a jovem viveu no passado. O casal enfrenta problemas e obstáculos, que tornam a história ainda mais envolvente e nos deixam torcendo por um desfecho lindo e feliz.
"(...) Ele a tocara. Sabia que tinha feito aquilo apenas porque não podia vê-la, mas a tocara com dedos que eram ao mesmo tempo calorosos, delicados e respeitadores. E com os lábios...
E também a abraçara. Tinha sido o mais incrível de tudo. Deixara o corpo inteiro junto ao dela. E, embora Sophia tivesse ficado totalmente perplexa diante da masculinidade musculosa, também ficara deslumbrada - ah totalmente deslumbrada - por ser simplesmente abraçada. Como se ele se importasse."
O enredo foi muito bem construído, com situações interessante e reais, como as dificuldades de Vincent por causa de sua deficiência visual. Mas preciso dizer que a autora nos presenteou com uma protagonista a frente de seu tempo e que se preocupava demais com seu marido, por quem sentia grande amor. Ela fica pensando o tempo todo o que pode fazer para facilitar a vida do marido e aumentar sua autonomia. Cenas lindas, de dedicação, amor verdadeiro, criatividade e também de paixão.
Mais um romance lindo e apaixonante de Mary Balogh.
O livro é narrado em terceira pessoa, com uma diagramação simples, mas confortável e uma capa linda que segue o padrão da anterior.
Eu amei e recomendo!
Confira a resenha do livro anterior, Uma Proposta e Nada Mais.
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