( Resenha ) O Museu das Coisas Inatingíveis de Wendy Wunder @Novo_Conceito - Clã dos Livros

( Resenha ) O Museu das Coisas Inatingíveis de Wendy Wunder @Novo_Conceito

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Editora Novo Conceito

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Resenha

Hanna morava com a mãe perto do lago em Nova Jersey e descendia de uma linhagem de mulheres oprimidas que se casavam com alcoólatras. Zoe, sua melhor amiga, era o contrário dela, como uma folha solta que decolaria ao sopro da primeira brisa forte ou como uma arma à espera de que alguém apertasse o gatilho. 
“Não há laço mais forte do que aquele forjado na infância.”

Hanna e Zoe passavam o tempo livre bisbilhotando pelos cantos da Escola Sussex Country Day. Onde havia campos de lacrosse para meninos e meninas, um estábulo repleto de cavalos de pelos brilhantes e quadras para jogos sofisticados.

Noah, o irmão de oito anos de Zoe, tinha uma doença rara chamada Síndrome de Asperger. Ele aprendeu a ler quanto tinha dois anos, entendia a teoria da relatividade de Einstein e já leu todos os livros de Stephen Hawking.

Obsecado pelo cosmo, falava constantemente sobre isso, sem perceber se as pessoas estavam prestando atenção ou não. Apesar de tudo, não conseguia processar qualquer coisa irracional ou inatingível. As emoções eram um mistério para ele. Sonhar e imaginar, totalmente estranhos.

Desta forma, como Noah adorava museus, Zoe, com o intuito de ajudá-lo, inventou o Museu das Coisas Inatingíveis. Assim, ela criava mensalmente uma nova instalação no seu porão.

“Não estou convencida de que ela seja bipolar. Apenas acho que Zoe é mais viva que qualquer um de nós.”

Zoe concordou em vender cachorro-quente com Hanna. “O cachorro-quente da Hanna” combinava todas as ideias favoritas de seu pai: aliteração, carne processada, o Sonho Americano e sua recusa em pagar a mensalidade de uma faculdade para uma garota que “inevitavelmente” ficaria grávida.”

O negócio de cachorro-quente rendia bem. Especialmente no nordeste dos Estados Unidos, onde as pessoas procuravam carnes com um toque especial. Portanto, Hanna ganhou bastante dinheiro em dois meses, o suficiente para pagar a mensalidade por um ano na “Harvard on the Hill”, a faculdade comunitária do estado, na Estrada 46.

Entretanto, depois de todo o seu esforço, o pai alcoólatra de acabou roubando todas as suas economias, fazendo com que o sonho dela fosse destruído. Então, Hanna se convenceu de que o futuro não reservava nada de bom.

O transtorno bipolar de Zoe frequentemente vinha acompanhado de alucinações visuais e auditivas. Aquilo acontecia muito ultimamente e o sistema desenvolvido por ela e Hanna para manter tudo sob controle, já não estava mais funcionando.

Zoe ficou vários dias sem sair da cama e sua mãe resolveu que a melhor solução era interná-la. Zoe era a única pessoa no mundo com que Hanna podia contar, por isso ela precisava fazê-la voltar ao normal. Então, as duas resolveram que seria melhor sair por um tempo daquele lugar e viajar juntas pelos arredores dos Estados Unidos em uma aventura.

Um livro muito bom sobre a força da amizade e a esperança. Contudo, não consegui me aprofundar completamente. Faltou emoção e profundidade. Narrado em primeira pessoa pela perspectiva da protagonista Hanna, podia ter sido melhor explorado, a Zoe se mostrou muito egoísta na maior parte da história. 

A escrita da autora é leve e direta. Os personagens são um pouco rasos, sem muitas características, não me apeguei a eles.

A capa é linda, muito bem-feita. A diagramação é ótima e a revisão exemplar.

Dou quatro estrelas e recomendo para quem procura uma leitura sem grandes pretensões!


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