Editora Arqueiro
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Resenha
O que leva uma pessoa a fumar? Já pararam para pensar nisso? Um fumante inicia essa jornada de vícios com risco de doenças por vontade própria ou por influência da própria indústria de tabaco?
Questões interessantes que nos cercam desde que compreendemos os malefícios do cigarro. E na verdade, se pararmos para filosofar acerca destas questões, entraríamos em um beco sem saída. De quem é a culpa quando pensamos no vício do tabaco?
Essas questões nos invade quando lemos a obra de renome de John Grisham. O Júri é um livro de sucesso, estimado, que inclusive foi adaptado para os cinemas em 2003.
Uma viúva decide processar um indústria de cigarros após perder seu marido, vítima de câncer de pulmão. E assim o enredo se constrói, mostrando os bastidores desse processo.
Seria a justiça realmente cega?
Com uma narrativa detalhista, o autor vai desenrolando a história mostrando toda a teia do processo e inclusive os jurados que compõem papel de extrema importância (assim como na vida real) para o veredicto.
Uma grande indústria logicamente não iria simplesmente jogar limpo. E assim a trama se faz, com uma pitada de suspense, intrigas, corrupção e reviravoltas.
Não foi um livro que me prendeu, devo confessar. A narrativa foi demasiadamente maçante, me perdia com facilidade e não consegui me concentrar na leitura.
Por se tratar de uma obra tão estimada, mesmo não me conectando quis concluir a leitura. Acredito que para os amantes de casos judiciais, bem como apaixonados pelo direito em si, a obra realmente funciona. Para os demais, que curtem suspenses mais estravagantes, é um livro que não recomendo.
Se você está iniciando sua jornada na área de direito, John Grisham é um autor imperdível.
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